Casarão da Várzea, sede do Colégio Militar, redefiniu a arquitetura e a paisagem da Capital.
Portentoso prédio faz parte do patrimônio histórico da cidade desde a fundação, em 1872.
Os textos publicados neste blog são um presente à comunidade, interessada na história da sua cidade. São cenários de uma Porto Alegre antiga. Um tempo de vida, de cotidiano e de natureza preservada. Momentos vividos em bairros com ares de cidadezinha do interior. Um tempo que vai longe, mas que se traduz no imaginário daqueles que, pela oralidade, contribuíram para o resgate desta parte da história. Espero que gostem e boas leituras!!! Janete
21 de fevereiro de 2019
Paisagens de Porto Alegre, Sem categoria 1 Comentário
Casarão da Várzea, sede do Colégio Militar, redefiniu a arquitetura e a paisagem da Capital.
Portentoso prédio faz parte do patrimônio histórico da cidade desde a fundação, em 1872.
23 de setembro de 2018
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As grandes exposições representaram a modernidade do final do século dezenove e início do século vinte. O progresso, resultante do desenvolvimento da ciência e da indústria, especialmente reflexo da segunda revolução industrial, sinalizava que o conhecimento seria transnacional, sem limites. Polo de atração para os imigrantes, o Rio Grande do Sul mostrava ao mundo uma economia estável, a qual não dependia das incertezas do mercado internacional. Parte desse desenvolvimento econômico estava associado ao comércio praticado pelos imigrantes alemães. Em 1912 realizou-se no arrabalde do Menino Deus a II Exposição Agropecuária Estadual. A Bromberg & Cia, reconhecida internacionalmente por ser a maior distribuidora de máquinas alemãs para toda a América do Sul, marcou presença neste evento. Mais
6 de julho de 2018
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Edgar Booth, descendente de ingleses, foi o primeiro a apresentar as regras do “foot-ball” aos “guris” do longínquo arrabalde da Tristeza naqueles idos de 1900. Filho do Comandante Charles Edward Booth, egresso da Marinha Mercante Inglesa e de Jenny Adelina Booth, também imigrante, Edgar e sua família residiam em uma chácara a beira do Guaíba – região de veraneio de famílias de boa situação financeira.
2 de abril de 2017
12 de julho de 2013
Publicações Zero Hora, Sem categoria 4 Comentários
A história do homem está cheia de exemplos de pessoas que, apesar de nascidas em um meio adverso, ainda assim venceram as dificuldades e se tornaram referência em sua área. Como explicar, por exemplo, a genialidade do escritor brasileiro Machado de Assis, nascido no Morro do Livramento, filho de um pintor de parede e de uma lavadeira, que, ao vender doces nas escolas do Rio de Janeiro, aprendeu francês. Autodidata e inovador na narrativa literária, Machado chegou à condição de melhor escritor brasileiro devido a seu talento. Assim como o gênio do Realismo, ao longo dos anos, surgem crianças talentosas, cujo potencial precisa ser estimulado e valorizado. E esse fato tem sido, não raro, negligenciado por educadores e pela sociedade em geral. Esse é o caso de Lucas Vicente Dorneles, cuja história vou contar a seguir: Mais
4 de junho de 2013
Na segunda metade do século XIX, integrando o grupo de ingleses recém chegados ao Rio Grande do Sul, Charles Edward Booth descobre a Zona Sul de Porto Alegre. Egresso da Marinha Mercante Inglesa, Charles ficou conhecido por Comandante Booth. Conta sua bisneta Rita Brugger que ele residiu também no Partenon antes de se mudar para a Pedra Redonda. Na realidade, ele comprou uma área que ia desde a beira do rio até a Cavalhada. Toda a região onde hoje se situa os bairros Pedra Redonda e Jardim Isabel pertenciam aos Booth. “Nosso bisavô Charles foi o primeiro na Pedra Redonda, ele comprou muitas terras aqui”. Mais
8 de fevereiro de 2013
Pedra Redonda, Sem categoria Deixe um comentário
No auge do veraneio da Pedra Redonda e com o advento da Estrada de Ferro do Riacho cresce a procura por terrenos na região. É desta época a construção das primeiras vivendas de verão, as imponentes e admiradas residências com praia particular erguidas à beira rio. Famílias tradicionais de Porto Alegre terão por hábito banhar-se nas águas tranquilas e límpidas do Guaíba na Zona Sul da cidade. Entre essas famílias, destacam-se os Booth, Bromberg, Bier, Ely, Barata, entre outros.
3 de junho de 2012
12 de maio de 2012
Pedra Redonda, Sem categoria 1 Comentário
O ônibus segue lento, o itinerário sempre igual: Centro de Porto Alegre à Praia da Pedra Redonda. O sol se multiplica em cores nas águas tranquilas do rio. As casinhas de banho trepidam ao entrar e sair dos banhistas. Calções de banho e camisetas de física brancas. Maiôs que contornam o pescoço e acabam nos joelhos.O dia finda. A alegria sucumbe ao pôr-do-sol vermelho no horizonte do Guaíba. Uma garça cristaliza-se no junco. Uma ametista derrama-se sobre as águas. O ônibus recolhe os restos de alegria e cansaço. A noite chega. O dia se vai. As lembranças ficam.
20 de janeiro de 2012
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Entrevista com Maria de Lourdes Mastroberti
A alegria era contagiante durante os veraneios na Pedra Redonda, conforme relembra Maria de Lourdes Mastroberti, cujos passeios à orla eram uma constante nos domingos de verão, entre os anos 40 e 50 do século passado. Nas fotos deste post, que fazem parte de seu acervo pessoal, repare nos modelos do maiô – a cada veraneio, uma nova peça.
“A gente ia porque era o lugar que tinha praia. No fim de semana, no domingo, a gente saía de manhã bem cedinho e voltava à tarde. Tinha ônibus com tranquilidade. Se aproveitava a praia, com dia bonito. Ia eu, minha irmã e uma amiga dela. E eu gostava muito.
Levávamos lanche. Galinha com farofa não podia faltar, e o bolo, que a minha mãe fazia. A gente comia também ovo cozido e levava pão com salame e queijo, era o sanduíche. Para beber, se levava umas garrafinhas com refresco. E tinha ainda aquelas famosas barraquinhas para se trocar. Eram compridas, tinha uns 2 metros de altura, era como um cone. Em cima, tinha um cordão que a gente amarrava nas árvores. Na barraquinha, cabia só uma pessoa. A gente entrava lá dentro, tirava o vestido e colocava o maiô. Ficava o dia inteiro de maiô. Tomava-se banho no Guaíba.
Ah, se aproveitou muito lá na Pedra Redonda. No fim do dia, a gente colocava tudo dentro de uma sacola e voltava para casa. Esperava o ônibus no final da linha, tudo na maior tranquilidade. Hoje, já não se pode fazer mais isso.”